FOI POR AMOR
É por amor que me preocupo
É por amor que eu falo
Que eu calo
Que eu oro
Que eu choro...
Foi por amar, e ouçam, não por amor, que eu o convidei
Foi por ama-lo que eu insisti
Foi por amar tanto que eu tentei mais uma vez
E foi tão triste...
Levantar-se e dizer-me: "vou embora".Fez doer
A frieza do olhar e da voz, transpassou a distância em que nossos corpos se encontravam e atingiu meu coração em cheio. Doeu ainda mais.
Avisou-me que a paciência havia acabado, que não iria mudar por mais que eu quisesse e que o amor que estava disposta a lhe mostrar não lhe fazia falta.
Ah, como doeu!
Por mais que mantivesse a delicadeza de sempre - certo que em algum lugar perdida - a aspereza do discurso apunhalava-me de forma surpreendente. Tive vergonha desse amor que queimava por dentro.
E quando, enfim o reconheci, perguntou-me se podia ficar. Se eu queria ter em meus braços um...
E já não fui eu quem respondi, foi meu coração embebecido nesse amor que sinto que disse sim.
Deitou em meu colo e pude sentir o amor que dizia sentir por mim, sem ao menos proferir palavra alguma, apenas respirando.
Não consegui conter as lágrimas, saíram ardentes dos meus olhos sem que eu as quisesse. Queimaram meu rosto tão silenciosamente, que me deu medo. Calei-me.
Foi por amor que eu convidei. "Joguinho de chantagem!"Doeu.
Tão inocentemente, deixei esse amor falar por um ainda maior.
Foi por ama-lo que eu quis fazê-lo acreditar.
Amputou minhas pernas. Deixou-me paralisada de tanta tristeza e me fez prometer a mim mesma esse caminho não andar mais. Tenho medo.
Mas como sou Burrinha! Esse amor é bem maior. Vou fingir calar. Orar por dentro. E pelas mãos, não mais pelas palavras (essas nunca mais) vou transferir esse amor que ele não conhece. Juro que nos meus olhos vai haver sempre a mesma expressão de amor e o meu coração vai estar sempre à espera de um sim.
"Sim, mostra-me esse amor de Deus"
É por amor que me preocupo
É por amor que eu falo
Que eu calo
Que eu oro
Que eu choro...
Foi por amar, e ouçam, não por amor, que eu o convidei
Foi por ama-lo que eu insisti
Foi por amar tanto que eu tentei mais uma vez
E foi tão triste...
Levantar-se e dizer-me: "vou embora".Fez doer
A frieza do olhar e da voz, transpassou a distância em que nossos corpos se encontravam e atingiu meu coração em cheio. Doeu ainda mais.
Avisou-me que a paciência havia acabado, que não iria mudar por mais que eu quisesse e que o amor que estava disposta a lhe mostrar não lhe fazia falta.
Ah, como doeu!
Por mais que mantivesse a delicadeza de sempre - certo que em algum lugar perdida - a aspereza do discurso apunhalava-me de forma surpreendente. Tive vergonha desse amor que queimava por dentro.
E quando, enfim o reconheci, perguntou-me se podia ficar. Se eu queria ter em meus braços um...
E já não fui eu quem respondi, foi meu coração embebecido nesse amor que sinto que disse sim.
Deitou em meu colo e pude sentir o amor que dizia sentir por mim, sem ao menos proferir palavra alguma, apenas respirando.
Não consegui conter as lágrimas, saíram ardentes dos meus olhos sem que eu as quisesse. Queimaram meu rosto tão silenciosamente, que me deu medo. Calei-me.
Foi por amor que eu convidei. "Joguinho de chantagem!"Doeu.
Tão inocentemente, deixei esse amor falar por um ainda maior.
Foi por ama-lo que eu quis fazê-lo acreditar.
Amputou minhas pernas. Deixou-me paralisada de tanta tristeza e me fez prometer a mim mesma esse caminho não andar mais. Tenho medo.
Mas como sou Burrinha! Esse amor é bem maior. Vou fingir calar. Orar por dentro. E pelas mãos, não mais pelas palavras (essas nunca mais) vou transferir esse amor que ele não conhece. Juro que nos meus olhos vai haver sempre a mesma expressão de amor e o meu coração vai estar sempre à espera de um sim.
"Sim, mostra-me esse amor de Deus"
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