Acho que fui mordida pelo mal Byroniano. Aquele do final do sec. XVIII. É impresssiomante a capacidade que tenho de escrever sobre minhas dores. Sobre esses amores que vêm e oscilam entre o gozo e a depressão. Há pouco estava feliz, nada escrevi. Agora, agora escrevo.
Não consigo entender porque não páro quieta e esqueço de pensar. A vida tem me ensinado a não me arriscar muito, a ficar sempre alerta. O grande problema é que estou podando meus sentimentos e se me deixo fluir mais, o medo chega impiedoso me fazendo recuar novamente.
Faz sentido algo bom trazer tristeza?
Vivo agora de "feed-backs" que aterrorizam-me! Dores passadas que insistem em gritar por 'CUIDADO'. Isso é loucura! Sinto meu presente se esvair de minhas próprias mãos.
Antecipo as dores da Sua partida. Por quê?
Por que simplesmente não te vivo agora e deixo o depois para o porvir?
Meus sonhos, meus projetos estarão à minha espera amanhã?
E o meu amor? O meu verdadeiro amor também estará?
Quero viver tudo, mas perco mais tempo pensando nas minhas frustrações do que correndo atrás de conquistas. Quero ler todos os livros do mundo, mas lembro que só os romances me satisfazem. Quero dançar todas as danças que existem, mas pra muitas delas preciso de um par.
Que sensação estranha. Quanta incerteza.
Meu Deus, até quando? Queria poder arrancar isso de mim. Essa insegurança e principalmente esse "talvez".
Talvez eu cresça.
Talvez eu mude.
Ou simplesmente,
Talvez eu canse.
Não consigo entender porque não páro quieta e esqueço de pensar. A vida tem me ensinado a não me arriscar muito, a ficar sempre alerta. O grande problema é que estou podando meus sentimentos e se me deixo fluir mais, o medo chega impiedoso me fazendo recuar novamente.
Faz sentido algo bom trazer tristeza?
Vivo agora de "feed-backs" que aterrorizam-me! Dores passadas que insistem em gritar por 'CUIDADO'. Isso é loucura! Sinto meu presente se esvair de minhas próprias mãos.
Antecipo as dores da Sua partida. Por quê?
Por que simplesmente não te vivo agora e deixo o depois para o porvir?
Meus sonhos, meus projetos estarão à minha espera amanhã?
E o meu amor? O meu verdadeiro amor também estará?
Quero viver tudo, mas perco mais tempo pensando nas minhas frustrações do que correndo atrás de conquistas. Quero ler todos os livros do mundo, mas lembro que só os romances me satisfazem. Quero dançar todas as danças que existem, mas pra muitas delas preciso de um par.
Que sensação estranha. Quanta incerteza.
Meu Deus, até quando? Queria poder arrancar isso de mim. Essa insegurança e principalmente esse "talvez".
Talvez eu cresça.
Talvez eu mude.
Ou simplesmente,
Talvez eu canse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário